segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Não professor, monografia nãaaaaoooo!!!!


ae, o resumo do que pretendo trabalhar em minha monografia ^^

Em um curso de licenciatura em Filosofia, toda finalidade de excelência ao que tange a sua qualidade tem seu embrião nos estágios supervisionados, onde se pode compreender a realidade de uma sala de aula e ter contato com as primeiras experiências docentes. Porém, na prática o que se tem notado é a ausência de criatividade, dinâmica, metodologia e didática que se possa utilizar e assim, conseguir apreender a atenção dos alunos e o despertar de seus interesses. Por que se erra tanto em relação a métodos, didática e dinâmica de ensino com relação à filosofia? Qual método seria adequado para o estudo e ensino do filosofar? Existe uma grade curricular fixa que se estabeleça?
O desejo de descobrir o que não se sabe esta presente no homem desde o surgimento da humanidade. Desde a mais tenra infância a criança já se maravilha diante do mundo em que está envolta. Na adolescência as crises existenciais trazem a tona o desejo de se saber quem realmente somos; de onde viemos; e para onde vamos. Mas, porque, em sua maioria, os adolescentes concebem a filosofia como uma disciplina cansativa, chata e desnecessária? O que percebemos a priori na má receptividade por parte destes quanto à filosofia tange a uma necessidade de métodos enriquecedores, vivos e claros que os levem a uma reflexão prática em seu dia-a-dia, de forma tal que mexa com sua vida. Baseado na maiêutica socrática encontrada nos livros de Platão percebe-se que é preferível ensinar o filosofar por meio de diálogos, na tentativa de se fazer com que o aprendiz possa formular suas próprias idéias sem intervenção direta do pensamento de outrem. Este não é o único método para se chegar ao clímax da filosofia, há ainda, a liberdade que o docente tem de trabalhar tais conteúdos e indagações, pois a liberdade é própria da reflexão.
O processo que leva ao ensino do filosofar tem-se demonstrado mais eficaz em seus objetivos do que o mero ensino da filosofia de forma temática ou na forma de história. Se conseguíssemos levar nossos alunos, por meio do diálogo e debate de idéias, a uma reflexão própria cujos princípios tenham fundamento, poderia afirmar que chegamos a um ponto culminante do desafio do professor de filosofia, o pensar por si mesmo. Assim seria bem mais emocionante e instigante a aprendizagem do filosofar e não apenas a redução de toda uma gama de conteúdo fascinante a uma mera narração da história com nomes de filósofos, datas e acontecimentos ou discussão sem rumo de temas soltos, ausentes a uma fundamentação teórica. Portanto, se faz necessário ter em mente qual método utilizar, como se deve proceder em sala de aula, quais filósofos pretende-se trabalhar, e quais assuntos abordar, para que assim o conhecimento de filosofia possa voltar a ter seu devido valor como na antiguidade.