sábado, 15 de maio de 2010

O Melhor elogio é a imitação


Eu poderia ser um padre ou um dentista. Um arquiteto, um deputado ou jornalista. Eu poderia ser ator e me dar bem. Ser um poeta que escreve versos como ninguém. Eu poderia ser um general da banda. Uma modelo, um herói da propaganda. Eu poderia ser escravo do trabalho. Ser um banqueiro, um estilista do baralho. Eu poderia ser um mágico ilusionista. Um domador, um gigolô, um psicanalista. Eu poderia ser um campeão de golfe. De luta-livre, de xadrez e do que quer que fosse. Eu poderia ser um escritor da moda. De quem se fala muito mal (e ele nem se incomoda). Eu poderia ser um alto funcionário. Um balconista ou um bandido sangüinário. Eu poderia ser um físico nuclear. Um astronauta, um explorador do mar. Eu poderia ser um rei do futebol. Um vagabundo ou um professor de "scol". Eu poderia ser um grande cineasta. Um detetive e ter segredos numa pasta. Eu poderia ser um monge do Nepal. Um jardineiro, um marinheiro, etc e tal. E não há nenhuma outra hipótese que eu não considere, mas o que eu queria mesmo ser é a Cássia Eller.

Essa é uma simples homenagem que Péricles Cavalcante fez para a sua amiga Cássia Eller (ah Cássia! como vc faz falta).

Dizem que o melhor elogio é a imitação.